sábado, 8 de janeiro de 2022

“Procurando o Caminho Certo”

 

Ao pensar nos sentidos que retratam a vida, a liberdade, a igualdade social, a segurança e o bem-estar que proporcionam uma qualidade de vida...Vê-se um horizonte iluminado de direitos e deveres, individuais e coletivos para o usufruir de uma sociedade.

Nasce um forte pensamento que mergulha nas pertinentes expressões que produziram os artigos 1º ao 5º da Constituição Federal de 1988. Aflora então, o sentimento perfeito, legítimo e Autêntico para uma Pátria Muito Amada.

Estes cincos primeiros artigos da Constituição Federal de 1988 são tão profundos em suas expressões, que podem ser entendidos como uma especial inspiração do tipo que levou o Professor, Jornalista e Político de nome José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867-1934) a se inspirar e escrever a letra do hino da Proclamação da República Federativa do Brasil, no ano de 1890, cujo texto possui trecho que se destaca ao dizer:

“Liberdade, Liberdade !  Abre as asas sobre nós, das lutas na tempestade, da que ouçamos tua voz”(1890, José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque)

Em outro tremendo trecho da letra de José Joaquim, ele diz:       

“Do Ipiranga é preciso que o brado, Seja um grito soberbo de fé, O Brasil já surgiu libertado,   Sobre as púrpuras régias de pé”, Eia, pois, brasileiros avante, Verdes louros colhamos louçãos, Seja o nosso país triunfantes, Livre terra de livres irmãos”. (1890, José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque)

Uma emoção de cunho estadista provavelmente ocupa o coração dos brasileiros verdadeiramente patriotas, ao leem em partes ou por completo a letra do hino da Proclamação da República Federativa do Brasil. Entretanto, ao mesmo tempo imagina-se um sentimento revoltoso por entender conscientemente, que o Brasil tem tudo para avançar e erradicar a pobreza, as desigualdades e injustiças sociais e caminhar rumo ao desenvolvimento econômico e sustentável.

O Brasil tem tudo para cumprir completamente a proposta apresentada nos artigos 1º ao 5º da Constituição Federal de 1988, porém, os entraves, as barreiras de corrupções de quaisquer gêneros, seguidos de Má vontade Política, frustram a realização do objetivo social.

O mundo se encontra no início de um novo ciclo de 365 dias, o novo ano de 2022, em sua primeira semana, e, aqui no Brasil, não é apenas o início de um novo ano, se trata de um ano onde serão realizadas as eleições gerais em todo o país. E o que se esperar desse novo Pleito?  Levantam-se polêmicas e interrogações do tipo: “Em quem Confiar” ?  

Ao longo da história do Brasil, o povo foi vítima e está sendo atualmente, de muitas frustrações geradas por graves falhas de representantes da política. Os nomes aparecem, e até parecem novidades para alimentar a esperança diante de uma nova eleição, com propostas políticas que dificilmente se cumprem ao longo dos mandatos.

Enfim, os nomes, os novos nomes, as siglas partidárias, as novas siglas... até surgem, mas não se tratam de novidades, pois é o espelho dos mesmos grupos políticos, criados pelas mesmas propostas que quase sempre não saem do papel, como há tempos...

Chegou-se a um ponto, que o Brasil está procurando o caminho certo para alcançar a “Ordem e o Progresso”. Parece uma ironia para quem está lendo e para quem está escrevendo falar em procurar o caminho certo, uma vez que, o caminho certo já está há séculos disponível para todos através dos aprendizados das diversas gerações.

Concluindo, o caminho certo na verdade, pode ser encontrado nas orientações registradas nas páginas dos brilhantes e empolgantes livros dos autênticos historiadores e cientistas políticos da nossa história, ou quem sabe no mais profundo das mentes dos cidadãos e cidadãs brasileiros interessados em partir do princípio da Execução de uma política de boa vontade.

Autor : Rogério Marcelino


Referências Bibliográficas :

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm - Acesso em 08 de Janeiro de 2022. 

https://www.todamateria.com.br/hino-da-proclamacao-da-republica/  - Acesso em 07 de Janeiro de 2022.