A proposta do voto impresso que
já foi deferida pela Lei nº 13165/2015, se trata de uma Inovação Positiva que
alterou a legislação eleitoral brasileira ora
sancionada na Lei nº 9504/1997. A Inovação é positiva, e já está em vigor para as próximas eleições gerais de 2018, entretanto ela
vem acompanhada de um entrave que denuncia certa imperfeição no novo processo
eleitoral, dificultando alcançar 100% de transparência, e , até mesmo uma
aceitação popular legal; pois o eleitor votará normalmente, seu voto será
impresso, e simultaneamente depositado em uma Urna paralela à Urna eletrônica,
isto sem qualquer contato físico.
Observa-se nesta nova sistemática, que há uma brecha favorável ás chances de ocorrer fraudes, o TSE preza pela transparência
do sistema, porém que garantia o eleitor terá que seu voto foi realmente
computado a favor do seu Candidato escolhido, uma vez que, o eleitor não poderá
trazer consigo uma cópia do seu voto impresso?
Este entrave que determina o
impedimento do eleitor em trazer consigo
uma cópia do seu voto impresso, produz sim, uma situação favorável às possibilidades
de ocorrência de fraudes nas eleições, ou seja, ficam no ar , ideias duvidosas no sentido de que “Nada Mudou”.
Existem algumas linhas de
pensamentos contrários a este novo projeto do processo eleitoral, há
contestações levantadas sobre o risco do país
arcar com um prejuízo junto aos cofres públicos, que segundo alguns ministros do TSE, este
projeto de criação de URNAS que atenderão à nova legislação eleitoral com o
voto Impresso, terá um custo de implementação mensurável em torno de R$ 2,5
bilhões e meio.
Se o projeto não obter os
resultados esperados pelo TSE, o prejuízo será Iminente. O TSE almeja uma
transparência total no processo eleitoral, e de fato, estão trabalhando para
isso ocorrer. Porém, há muitas críticas sobre as possíveis falhas que podem
surgir no processo eleitoral; há
diversas discussões e propostas, vindas de partidos políticos, de entidades
civis, etc , que visam garantir o máximo
de transparência no processo eleitoral.
Uma proposta relevante quem
vem sendo discutida, seria a implantação de um sistema com Urnas Aditáveis, que
possibilitam diante de uma eventual suspeita de fraude eleitoral, se realizar
uma auditoria nas Urnas; Pois o único material que o sistema que está em
desenvolvimento fornece, são relatórios
ou boletins informativos referente a apuração dos votos. Este material é
útil, porém, não suficiente numa busca de autenticidade 100% das informações.
Caso não seja revisto pelo
TSE os procedimentos do novo processo
eleitoral aprovado em 2015, considerando as propostas de se criar um sistema que
garanta total transparência na apuração dos votos, o Brasil pode ficar vulnerável aos riscos de não se obter o
sucesso no mais esperado evento democrático do País.
Autor : Rogério Marcelino
Sou cético com relação as criticas ainda infundadas contra a urna eletrônica. Os que são anti petistas sempre alardearam que a urna poderia ser fraudada, porém, não respondem porque nas mesmas eleições que o PT venceu, o Estado de SP elegeu alguém do PSDB? Mais ainda, eles estão no poder há 23 anos. Se as urnas são fraudadas, só em SP não acontece nada?
ResponderExcluirVotava no tempo da ditadura e depois dela em forma de papel, o voto era fraudado descaradamente nas apurações, em particular quando estava em branco. Acho que o Estado deveria investir em informação e mais tecnologia sempre, como a biometria por exemplo. o seu texto está como sempre ótimo. Um forte abraço
Bom Dia Rafael, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirEu particularmente, não confio no sistema eleitoral brasileiro, e defendo sim, a possibilidade de se ter um acompanhamento mais profundo em todo o processo eleitoral, quem sabe de uma auditoria independente, sem vínculo partidário quaisquer. Chegamos a um ponto de tão grande crise moral e ética, que não da pra confiar mais em nenhuma liderança das côrtes supremas. Veja bem, que é o atual presidente do TSE ? Todos sabem que é o Juíz Gilmar Mendes, aquele que perdeu totalmente a moral diante do povo brasileiro ao libertar da prisão corruptos diversos. se ele tem cacife pra soltar um criminoso corrupto, o que ele seria capaz de permitir no processo eleitoral com o poder que ele ainda tem ?
Infelizmente o descredito popular é total e a confiança é zero % em todos os sistemas controlado pelas autoridades atuais.
Penso que uma MÁQUINA CAÇA NÍQUEL adulterada, mesmo que eu gaste bilhões par IMPRIMIR o resultado para conferência, o resultado será a ADULTERAÇÃO.
ResponderExcluirDesconfio muito quando nossos estimados políticos nos ofereçam algo como INFALÍVEL. E desconfio mais ainda quando fingem INIMIZADES para atingirem seus objetivos.
Tenho em mente que nosso sistema eleitoral é o mais CORRUPTO e manipulável do mundo. Essa coisa de termos eleições de dois em dois anos é um truque. Falhamos ao escolher os cargos EXECUTIVOS JUNTO COM OS CARGOS LEGISLATIVOS. Ao meu ver o grande BALCÃO DE NEGÓCIOS formados por estes 35 partidos começam nessa DISCREPÂNCIA de nosso sistema eleitoral. Prefeito, governador e presidente ficará sempre REFÉM destes parasitas que lutam para não deixarem o poder...
Boa Noite Alvaro !
ResponderExcluirObrigado pela participação ao comentar meu artigo.
Eu Nunca confiei no sistema eleitoral brasileiro desde que foram implantadas as Urnas eletrônicas. Nós sabemos da força que tem os avanços tecnológicos no mundo, isso significa que tudo é possível na informática, ou seja, se quiserem manipular resultados por meio de propina ou coação aos funcionários dos setores de Tecnologia da Informação do TSE, será possível a quem ceder a pressão do sistema. Por isso é necessário a implantação de sistema eleitoral com 100% de transparência, só assim a sociedade em geral poderá confiar nos resultados apurados nas eleições.